Irã lança nova onda de mísseis contra Israel; defesas interceptam ataques, tensão e custos crescem

Em resposta a Israel, o Irã lançou, na noite desta sexta-feira (13), horário de Brasília, uma nova onda de mísseis balísticos, atingindo cidades como Tel Aviv e Jerusalém. As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam que foram lançadas duas salvas principais, com a maioria dos projéteis sendo interceptados por sistemas como Iron Dome, Arrow e THAAD.

O sistema antimísseis Iron Dome de Israel intercepta foguetes após o Irã lançar uma salva de mísseis balísticos, visto de Ashkelon, Israel, em 1º de outubro de 2024. REUTERS/Amir Cohen/Foto de Arquivo.


Feridos e danos

  • 40 a 63 pessoas feridas, a maioria com lesões leves, mas com pelo menos dois casos graves em Tel Aviv.
  • Danos em edifícios residenciais e comerciais, além de incêndios controlados pelos bombeiros.
  • Abrigos foram ativados como medida preventiva.

Contexto da escalada

Esta retaliação faz parte da Operação Promessa Verdadeira III, em resposta à Operação Leão em Ascensão: mais de 200 aviões israelenses atingiram instalações nucleares e militares no Irã, deixando dezenas de mortos e diversos feridos — incluindo altos comandantes da Guarda Revolucionária Iraniana.


Reações oficiais

  • Benjamin Netanyahu: alertou que “o Irã cruzou todas as linhas vermelhas” e prometeu uma resposta contínua.
  • Aiatolá Ali Khamenei: afirmou que “lugar nenhum em Israel será seguro” e sinalizou novas ofensivas.
  • Aliados: EUA, Reino Unido e França reiteram apoio à defesa israelense, mas pedem moderação para evitar uma guerra regional.

Impacto econômico global

O conflito provocou forte abalo nos mercados:

  • Petróleo: o Brent subiu cerca de 7–9%, ultrapassando US$ 74–75 por barril, o maior nível em semanas.
  • Cenários de risco:
    • Um bloqueio do Estreito de Hormuz (responsável por 20–30% do petróleo global) poderia elevar os preços a US$ 100–130/barrel
    • Ações contra infraestruturas de petróleo iranianas ou ataques dos Houthis poderiam sustentar preços elevados.
  • Bolsa e ativos:
    • Os futuros do S&P 500 caíram cerca de 1,5%, e o Dow Jones caiu quase 1,8% na sessão seguinte
    • Ações de empresas de defesa subiram (~3%), enquanto companhias aéreas recuaram entre 3‑5% .
    • Ouro tem valorização como porto seguro, e dólar também valorizado .
  • Impactos regionais:
    • Na Índia, os preços altos do petróleo derrubaram ações de empresas como IOC e BPCL em até 6%
    • A volatilidade do preço do petróleo pode inflacionar os custos de energia, impactando políticas macroeconômicas e pressões inflacionárias globalmente .

O que esperar

Risco econômico contínuo: Os preços do petróleo e ativos sensíveis (bolsas, câmbio) continuarão voláteis — especialmente se houver exploração de rotas marítimas críticas ou ataques a infraestrutura energética.

Conflito em andamento: Israel está com reservistas mobilizados e prontidão máxima, enquanto o Irã promete novas retalições.

Pressão diplomática global: ONU, UE e potências ocidentais intensificam apelos por contenção e retomada de diálogo.

Um video que circula nas redes sociais mostra o impacto de Um míssil balístico lançado pelo Irã, que atingiu Tel Aviv e provocou destruição em uma área urbana. De acordo com informações de fontes locais, o ataque deixou ao menos 34 pessoas feridas e resultou na morte de um civil. (Fonte: Reprodução Redes Sociais)

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