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Durante a cúpula da Otan em Haia (24 de junho), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a Europa finalmente despertou para a necessidade de fortalecer suas capacidades militares. Ela destacou que, em razão da guerra da Rússia contra a Ucrânia, a União Europeia precisa aumentar seus gastos de defesa até 2030 e adotar uma nova mentalidade que integre tecnologia, setores civil e militar, visando garantir dissuasão eficaz.
No mesmo evento, o secretário-geral Mark Rutte anunciou que os países-membros da Otan acordaram elevar seus investimentos em Defesa para pelo menos 5% do PIB. Rutte qualificou o plano como um “salto gigantesco” para enfrentar a Rússia, cuja economia é cerca de dez vezes menor, e para garantir capacidade de produção militar superior Ele ainda informou que serão destinados mais de € 35 bilhões em apoio à Ucrânia este ano e defendeu que a Aliança “vença a guerra de produção militar”.
A Rússia reagiu criticamente, acusando a Otan de militarização excessiva e afirmando que a aliança não promove paz, mas sim conflito.
